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EMILE DURKHEIM

por Phil Bartle, PhD

traduzido por Gabriela Santos, Fatima Gouveia

Guia de Treinamento

Um Resumo Brevíssimo

A abordagem geral de poderá ser respondida de várias maneiras.

Ele desejava que a Sociologia fosse uma ciência em si mesma, distinta das outras ciências e disciplinas académicas.

Queria evitar o "reducionismo", ou seja, reduzir as respostas ao explicar os fenómenos sociais tomando como referência causas psicológicas ou individuais.

Deu-nos uma primeira compreensão da perspectiva sociológica em que, embora a cultura e a sociedade estejam presentes em nós enquanto indivíduos, elas comportam-se num nível de realidade que transcende ou atravessa os simples indivíduos.

Os seus estudos sobre o suicídio são importantes para nós pois revelam aquela perspectva sociológica.

O suicídio não é uma acção que seja facilmente estudada através de questionários aos indivíduos que o cometem –– os que são bem sucedidos tendem a estar mortos, enquanto os que o tentam sem sucesso fazem-no talvez como um pedido desesperado de ajuda, falhando intencionalmente. Estes não nos ajudam a compreender os que foram bem sucedidos.

Durkheim analisou as taxas de suicídio e verificou que elas variavam consoante o país, religião, género, estado civil e filiação religiosa, mas que se mantinham consistentes dentro de cada uma destas categorias.

Ele concebeu o termo "facto social" referindo-se àquelas taxas e afirmou que deveriamos explicar factos sociais através de factos sociais e não por factos psicológicos ou biológicos.

Afirmou ainda que o nosso grau de envolvimento com os pequenos grupos sociais à nossa volta conduz-nos a uma maior ligação com a sociedade em geral.

Aqueles com níveis mais baixos de conectividade, condição que ele apelidou de "anomia", estavam menos sujeitos às forças que condicionam os indivíduos no sentido de agirem conforme as expectativas e valores sociais. Tinham, por isso, maior probabilidade de cometer suicídio ou de se envolverem noutros tipos de actos condenáveis.

O conceito de facto social está subjacente ao pensamento de Kroeber, que cunhou a palavra "supraorgânico."

Ele analisou a "cola" que tornava coesa a sociedade, à qual apelidou de "solidariedade" e sugeriu que nas sociedades mais simples, a solidariedade se baseava na igualdade e conformidade, chamando-a de "solidariedade mecânica".

Em sociedades mais complexas, nas quais existia não só uma maior divisão do trabalho nas áreas produtiva e económica, mas também uma maior diversidade de papeis e da responsabilidade em geral, nós mantemo-nos unidos pela nossa interdependência uns dos outros.

Ele conduziu-nos à primeira compreensão das relações entre os indivíduos e a sociedade na qual Durkheim contradisse as noções ou perspectivas do senso comum.

O senso comum diz-nos que a sociedade é composta e controlada por indivíduos, enquanto Durkheim demonstrou-nos que os indivíduos são produto da sociedade e que esta possui várias características que vão além do indivíduo e que não podem ser explicadas através do comportamento individual.

A perspectiva clássica, o funcionalismo, deriva dos escritos de Durkheim.

Um outro ponto importante (não colocado por Durkheim, mas por mim) é o de que não devemos antropomorfisar a sociedade ou a cultura.

Eu escrevi sobre aquela palavra na minha secção de "palavras-chave" do website sobre capacitação comunitária.  A sociedade não pode pensar, sentir, julgar, ver nem fazer muitas das coisas que os seres humanos, enquanto indivíduos, podem e fazem.

Isto faz parte da perspectiva sociológica.

Ver as palavras-chave: Facto Social.

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Ultima actualizare: 2012.10.16

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