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TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
por Phil Bartle
Traduzido por Maria Cristina Pereira de Souza

O caminho mais curto nem sempre é uma linha reta

Sempre quando você quiser afirmar algo sobre uma determinada população, não será possível, no seu estudo, observar a cada indivíduo ou a cada ação tomada por essa população.

Você seleciona uma parte da população, chamada de amostra, na qual serão feitas observações, e assim você poderá tirar conclusões válidas acerca da população como um todo.

Henslin, por exemplo, queria estudar os mendigos, indivíduos sem moradia.

Seu método de estudo foi a observação participante.

Ele queria viver entre os mendingos e experimentar o que eles experimentavam, e descobrir o que eles próprios pensavam sobre o significado de todas as suas ações.

Ele não podia viver com mais de um grupo de mendingos ao mesmo tempo, logo sua amostra consistiu apenas de uma comunidade entre as milhares que existem em toda a América do Norte e no resto do mundo.

Se soubéssemos com certeza que cada comunidade de mendigos era extremamente diferente uma das outras, então a validade de seus achados seria muito baixa.

Se acreditássemos, como é o que acontece na realidade, que as comunidades possuem muitas semelhanças entre si, sua validade seria consideravelmente muito alta, e mais alta ainda, por exemplo, se ele fosse por aí andando de um lugar a outro com a sua prancheta fazendo perguntas do seu questionário.

(Observe que a metodologia e a técnica de amostragem estão mais associadas do que se imaginara a princípio. Ambas combinadas contribuem ao grau de validade dos resultados.)

Henslin dá um exemplo onde a população constituia de todos os estudantes de uma universidade, e a amostra seria aqueles estudantes entrevistados por meio de um questionário.

Como você seleciona tal amostra?

Você escolheria a cada quinta pessoa passando por um determinado corredor para fazer as perguntas?

Isto não induziria a escolha de apenas os estudantes cursando matérias dadas em salas de um mesmo corredor?

Esta tendenciosidade, ou bias, não poderia influenciar os resultados?

Se as perguntas do seu questionário podem gerar respostas diferentes como consequência da matéria que o estudante está cursando, versus outra(s), então, seu método de amostragem influenciará nos seus resultados.

Helsin sugere que uma amostra aleatória teria mais validade.

Logo, como escolher uma amostra aleatória?

Você aqui deverá usar a sua imaginação, iniciativa e creatividade.

Que proporção da população devo usar para ter uma amostra representativa e que meus resultados tenham validade?

Se você entrevista apenas dez pessoas de uma população de milhares, talvez os resultados não tenham a mesma validade quando comparados a uma amostra de mil pessoas.

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Última actualização: 2013.01.11