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EXPLICAÇÃO DOS ELEMENTOS

Por Phil Bartle, PhD

traduzido por Deborah Polido


A partir da Estratégia de Gestão Comunitária

Este documento descreve a estratégia como um todo, fornecendo detalhes e inter-relações entre os elementos dessa estratégia. Um esboço de Um Esboço da Estratégia

Introdução; As Três Principais Partes da Estratégia:

As três partes da estratégia (1) o estímulo da participação da comunidade, (2)formação em gestão, e (3) promover um ambiente propício, e são revistos nesta introdução, em seguida, explicado em detalhes nas três partes seguintes.

Elemento A: Participação da Comunidade

Este é um ciclo de intervenção padrão ou ortodoxo, algumas vezes chamado de ciclo de resolução de problemas, o ciclo da mobilização ou o ciclo do desenvolvimento da comunidade. A participação da comunidade não costuma acontecer de forma espontânea em uma comunidade. Exige a formação de mobilizadores para trabalhar (intervir) na comunidade.

O processo essencial é algo parecido com isto: Primeiro você (o mobilizador) obtém a permissão e a autorização para fazer o seu trabalho. Então você começa a sensibilização de conscientização da comunidade em que há problemas.

Você previne as pessoas assumindo que você vai resolver os problemas, mas você deve apontar que a comunidade tem o potencial de recursos para resolver seus próprios problemas. Tudo que precisa é a vontade, e talvez algumas habilidades de gestão para que possa ajudá-los. Você deve facilitar a unificação da comunidade, a avaliação e à aprovação de um objetivo prioritário. Ajudá-los a organizar uma comissão executiva, ou (re) vitalizar um já existente. Você os ajuda a preparar um plano de ação e concepção do projeto. Você os incentiva a implementar o projeto e, não a você implementá-lo, pois assim garante-se a transparência, o monitoramento e os relatórios. Você os ajuda a celebrar a sua conclusão, em seguida, avaliar os resultados.

A segunda avaliação começa com o processo todo de novo, e é por isso que chamam de um ciclo. A segunda vez que eles tentam são mais fortes e mais auto-suficientes, e talvez você tenha identificado mobilizadores locais que irão ajudar a manter o ciclo enquanto você lentamente retirar-se do ciclo.

Elemento B: Gestão da Comunidade:

Esta é uma combinação dos dois métodos, a formação em gestão e organização sindical. Formação em gestão foi desenvolvido por executivos de alto nível em grandes corporações, como um meio de tornar as suas organizações e processos de decisão mais eficaz e rentável.

Foi visto como um método que poderia reforçar a qualquer tomada de decisão da organização. É aplicado nas comunidades em conjunto com o ciclo de desenvolvimento da comunidade.

Ele se concentra nas quatro questões-chave: "O que nós temos?" "O que nós queremos?" "Como usamos o que temos para conseguir o que queremos?" e "O que vai acontecer quando nós fazemos?" Com base estruturada nas técnicas de brainstorming, o facilitador pode tirar dos gestores, de forma não-crítica ou não-ameaçadora, a reorganização estrutural necessária para melhorar a eficiência e a capacidade.

O comércio de organização sindical, em contrapartida, foi desenvolvido junto ao movimento sindical para organizar os trabalhadores a se unirem, tornarem-se mais poderosos e lutar pelos seus direitos (por exemplo, melhores condições de trabalho, remuneração, benefícios). A combinação destes dois resultados, um treinamento metodológico que vai muito além da transferência de habilidades, para a capacitação da re-organização.

Elemento C: Ambiente favorável

Dentro de cada comunidade existe um ambiente político, administrativo, econômico e social. É composta principalmente de leis, regulamentos, procedimentos, práticas, informações e atitudes. Os três focos do meio ambiente são (1) o governo central, (2) o governo regional ou distrital ou de administração, e (3) organizações não-governamentais. Cada um desses focos colide com a comunidade de maneiras diferentes.

A variação entre (e dentro) do países é imenso, por isso a estratégia deve ser bastante flexível para dar conta essas variações.

A estratégia concentra-se na evolução do ambiente, para tornar-se mais favorável ao empoderamento das comunidades de baixa renda, na erradicação da pobreza, incluindo a capacitação de atividades de auto-ajuda de desenvolvimento, bem como a legalidade e a legitimidade das organizações de base comunitária, a disponibilidade de crédito para investimento privado e investimento coletivos de baixa renda (serviços de assentamentos humanos e instalações).

Isso inclui a advocacia, a disponibilização de conhecimentos e finanças, a produção de orientações, modelos de documentos, formação de competências, de redes internacionais e nacionais, partilhar de experiências e objetivos, visando a mudanças nas leis, nos regulamentos, nos procedimentos, nas práticas e atitudes.

Variações na Estratégia:

Os fatores que exigem alterações na estratégia são explicados aqui.

O grau e a natureza da capacitação no meio ambiente:

Quando o ambiente é mais propício para a redução da autonomia e da pobreza, a estratégia pode se concentrar mais nas duas primeiras partes. Onde há um governo mais hierárquica e centralizado, os esforços serão maiores na terceira parte, talvez em cooperação com outras agências, com a ajuda bilateral, e outras iniciativadas por UNCHS, como o programa de gestão urbana e até mesmo cidades sustentáveis. Onde há poucos ou nenhum ONGs internacionais, a estratégia irá defender a sua criação, a sua aceitação e a capacidade de funcionar.

O nível atual e as variedades da participação da comunidade:

Quando a participação da comunidade é muito bem aceita e praticada, a estratégia irá se concentrar mais na gestão de formação (assumindo que o ambiente também já está mais favorável). Quando a participação da comunidade não é praticada, e não é bem compreendida, a estratégia será focar na advocacia e no treinamento de métodos (como, por exemplo, o programa de treinamento da participação comunitário da CDP na Zâmbia, na Bolívia e no Sri Lanka).

O nível de urbanização, a heterogeneidade étnica e equipamentos urbanos:

Onde a urbanização é rápido ou muito avançada, como em muitas partes da Ásia, o ciclo de mobilização para a capacitação da comunidade deve ser adaptada a partir das suas tradicionais raízes rurais. Onde a população tem menos fidelidade inerente (mais inquilinos, residências menores de migrantes sazonais, a heterogeneidade étnica e linguística), a existência de (muitas vezes gratuito) sofisticados equipamentos urbanos e serviços em bairros mais ricos, a estratégia se concentrará mais na defesa dos direitos residenciais, na prevenção da criminalidade, na construção de consenso e serviços sociais, e não tão focados na construção de instalações e apoio a comunidades agrícolas.

Os níveis de consenso e unidade no centro de cada comunidade:

O consenso da comunidade e a unidade são pré-requisitos essenciais para determinar os objetivos prioritários da comunidade; onde está faltando o consenso, precisa ser construído de modo que possa preceder a definição de metas e treinamento gerencial. Caso exista, ele pode ser usado como um pré-requisito e fundamento para a mobilização e a resolução de problemas do ciclo.

As principais características da tecnologia e da economia: (ex.: pesca, agricultura, indústria, comércio).

Desde que a tecnologia e a economia afetam a organização social e, portanto, a organização social das comunidades (por exemplo, pastores nômades têm diferentes modalidades e práticas de pesca, de agricultura, de comunidades comerciais ou industriais), o ciclo de mobilização e formação na gestão deve ser flexível e modificável, ser sensível, responsivos e adaptados a essas variações. A formação de mobilizadores e formadores de gestão devem incluir a capacidade de observar e analisar a natureza e o funcionamento das comunidades-alvo.

O nível e a natureza das competências de gestão e organização:

Quando as competências de gestão e as organizações comunitárias já existem, a formação em gestão incidirá mais sobre como usar as quatro questões-chave como um instrumento de re-organização para uma maior eficácia (capacidade de re-construção, em vez de criação de capacidades). Parte da responsabilidade dos formadores de gestão deve ser, portanto, observar, analisar e ser sensíveis a estes níveis, e adaptar a sua formação adequada.

A natureza, o status e a influência das ONGs:

As ONGs podem ser: (a) local ou nacional, ou (b) internacional. Na promoção do engajamento cívico e participação da comunidade, a criação e fortalecimento de ONGs locais podem ser um canal útil para aumentar a participação dos cidadãos. Onde as ONGs internacionais trazem conhecimentos e finanças, se forem orientadas no sentido de permitir e facilitar a auto-confiança, eles podem ser um valioso recurso para completar e complementar os esforços governamentais. A estratégia, portanto, deve ser avaliar a existência, as atividades, a legalidade, a legitimidade, a aceitação, o impacto e a influência dos dois tipos de ONG, e adaptar-se em conformidade.

Treinamento:

Todo o treinamento da estratégia (para a transferência de competências, a sensibilização, a dispersão de informações e re-organização) são:

  • não-formal (descontraído, informal, orientado para adultos, simpático);
  • heterodoxa (não vinculada por práticas convencionais e suposições);
  • por demanda (com base e sensibilidade às necessidades dos participantes e expressos, às vezes, estimulada pelo facilitador mobilizador, ou treinador);
  • no trabalho (onde a ação acontece, relevantes para o tema da capacitação);
  • contexto orientada (com base na ação atual e as necessidades associadas com a fase);
  • fora da sala de aula (tanto quanto possível, fora e longe de configurações de sala de aula);
  • não palestra (com enfatizando o fazer e a participação e, ao invés de passivamente vendo e ouvindo palestras e apresentações);
  • facilitador (onde o treinador acolhe todas as respostas dos participantes) e
  • participativa (em que os participantes não agem como uma audiência passiva, mas como atores centrais da formação).

Equilíbrio entre os sexos:

O equilíbrio entre os sexos não é apenas sobre as mulheres, mas sobre a relação entre homens e mulheres, e a plena participaççao de homens e mulheres, não importando o que as suas características biológicas e sociais podem ser. Isso não é meramente uma questão politicamente correto no serviço de bordo com os direitos humanos, mas é baseado em realidades pragmáticas.

A experiência tem demonstrado que quando as mulheres participam da geração de riqueza, em iniciativas de abrigo, em atividades na comunidade, elas trazem consigo muitas características que melhoram os processos muito mais do que somente se os homem fossem os envolvidos. Além disso, a econômia não pode funcionar na perfeição se cinqüenta por cento da população é sistematicamente excluídas.

A boa governação é prejudicada por uma exclusão similar. A cultura é viva, portanto, deve crescer e mudar. Cultura que está preservada e que não muda está morto.

As abordagens pró-ativas e as ações afirmativas para o equilíbrio de gênero não significa necessariamente ser contra ou em oposição à cultura, eles auxiliam as culturas a crescerem mais forte por serem adaptáveis e vivas.

Parte A: Participação Comunitária:

A participação de todos os membros de uma comunidade-alvo (independentemente das características biológicas ou sociais) é essencial, tanto para a redução da pobreza como para o fortalecimento da comunidade. Aqui a "participação" significa especificamente a participação da comunidade por completo (não apenas algumas facções de uma comunidade) no controle e na tomada de decisão.

As principais decisões a serem feitas e o controle a ser exercido, incluem: avaliação de situações (necessidades e potenciais), determinando problemas prioritários (e as metas de geração a partir deles), as ações de planejamento (planos de ação comunitária, planos de projetos): implementar e monitorá-los, e avaliar seus resultados. A comunidade como um todo assume a responsabilidade (não deixando uma parte externa).

Contribuições de recursos (doações, por exemplo, trabalho comunitário, suprimentos), diálogo e comunicação com as agências externas são encorajados, embora a "participação" (nesta estratégia) é muito mais abrangente e inclusivo do que a "contribuição" ou "consulta".

Promoção da Participação Comunitária:

O ciclo de mobilização, o ciclo de resolução de problemas, ou o ciclo de desenvolvimento da comunidade:

  • É uma série de intervenções em uma ordem lógica e progressiva;
  • É realizado por um interesse legítimo, autorizado e reconhecido por mobilizador (ou mobilizadores);
  • Utiliza a escolha da comunidade de ação como um meio de fortalecimento, e não como um fim em si mesmo;
  • Requer que o mobilizador (es) seja informado e sensível às características da comunidade;
  • Pode ser implementado por um ministério ou por um departamento a nível central ou distrital, ou por uma organização não-governamental;
  • Não é "bottom-up", com base na comunidade ou "de base" em sua origem, mas visa a "bottom-up" baseado na comunidade, ou "de base" o fortalecimento de sua meta, e
  • Promover (encorajar, defender, treinamento para as habilidades necessária e apoio) a participação da comunidade no controle e na tomada de decisões de todas as ações que afetam a comunidade como um todo.

As principais etapas do ciclo:

  • São logicamente ligadas entre si e com o ciclo como um todo;
  • São todos necessários (ausência de qualquer uma etapa desse ciclo, irá enfraquecer o seu impacto);
  • São iniciadas na seguinte ordem, embora possa haver alguma sobreposição e continuação.

Sensibilizando as Autoridades e Obtendo Permissões:

Os mobilizadores da comunidade devem ser reconhecidos pela autoridade e obter status legal, não sendo eles vulneráveis a prisão como agitadores sedicioso, e perseguidos por policiais e outros agentes envolvidos com a manutenção da lei e da ordem.

Além disso, está entre as autoridades, quando o interesse está mais focado na manutenção na abordagem da "disposição", e o medo na abordagem da "habilitação", como funcionários públicos, funcionáriosem gerais, políticos, líderes tradicionais e novos e os peritos técnicos, vêem imediatos benefícios na abordagem de oferta, como meio de influência, de popularidade, de votos, de promoções e nos avanços na carreira.

Sensibilização não é apenas uma formalidade, mas sim uma formalidade que deve ser bem planejada e executada.

Sensibilização Entre os Membros da Comunidade:

Antes de incentivar a comunidade a agir (e, portanto, aprender e se tornar mais forte) o mobilizador deve fazer com que os membros da comunidade fiquem consciente das realidades específicas. Isto inclue:

  • Se eles permanecerem passivos e dependentes do governo ou dependentes de ajuda outras formas de ajuda, então eles ficarão com o fardo da pobreza e fraqueza;
  • Nenhuma comunidade é totalmente pobre, se existem os seres humanos que vivem nele, então ele tem recursos e potenciais, incluindo o trabalho,a criatividade, a vida, o desejos e a habilidades de sobrevivência e os atributos de vida;
  • As pessoas estarão mais propensas a participar e ajudar quando você já está ajudando a si mesmo;
  • O mobilizador (e o mobilizador da agência ou departamento) não traz recursos (fundos, materiais de construção, canos), mas está lá para encorajar e ajudar de alguma formação na gestão e na orientação.

Durante esta etapa, é importante evitar falsas expectativas e neutralizar os pressupostos inevitáveis, e rumores sobre o tipo de assistência que esperar.

Análise da Situação e Avaliação Participativa:

Embora o mobilizador deve primeiro fazer uma avaliação dos recursos da comunidade, os potenciais, as dificuldades e as necessidades, a estratégia do ciclo de mobilização exige que a avaliação deve ser feita com a comunidade como um todo. Isso não pode ser feito de uma só vez, e pode ser feito ou continuou, pelo executivo da comunidade, mais tarde, depois de formada e organizada.

Todos os planos e ações futuras na intervenção deve ser feita sobre as bases da realidade observada, e não na imaginação ou interesses especiais de facções específicas dentro da comunidade. As necessidades e os potenciais devem ser reconhecidas por todos na comunidade.

Unidade de Organização; Construindo Consenso

Nenhuma comunidade é unificada, há divisões e facções em cada um delas. O grau também varia.

Quando há muita desigualdade social, é mais difícil chegar a um consenso comunitário para o problema prioritário, e portanto, a meta prioritária. Unidade de Organização É um precedente necessário para uma maior mobilização da comunidade, e continua durante todo o ciclo, conforme a necessidade.

Definindo Prioridades; Problemas e Metas:

Quando a comunidade é suficientemente unida, e quando todas as facções estão envolvidas, incluindo mulheres e pessoas com deficiência, e outros com menos possibilidade de desfrutar a plena participação nas decisões da comunidade, esta é hora de definir a comunidade em ação. Isso é feito mediante a obtenção de um consenso do problema prioritário, e revertê-lo como uma forma de identificar o objetivo prioritário. A técnica de brainstorming é uma das ferramentas a serm usadas aqui.

Fazendo um Plano de Ação Comunitária:

A comunidade deve concordar qual é a meta que quer atingir no próximo período de tempo, de um ano, de cinco anos (geralmente o mesmo período para os planos de bairro). O plano também pode incluir um ou vários projetos comunitários.

Organizar uma CIC, Comitê Executivo:

Porque os detalhes de uma concepção de projeto não pode ser realizado em uma reunião pública de centenas de pessoas, é praticamente necessário para a comunidade formar um executivo (Comitê de Projeto, Comitê de Desenvolvimento, CIC ou Comitê de Implementação Comunitária). Este deve ser escolhido por consenso, se o voto vai contribuir para o partidarismo e cismas; aqui o mobilizador deve estar atento e sensível aos valores e práticas comunitárias.

O mobilizador precisa treinar o comitê de planejamento participativo, gestão e liderança, para que ele não se torna inacessível (secreto) para a comunidade como um todo. O CIC deve rever o plano de ação, adicionar detalhes necessário, e preparar um projeto para a aprovação da comunidade (usando novamente os métodos participativos incentivados pelo mobilizador).

Aqui é preciso olhar mais para a estratégia de gestão da comunidade (na parte B) e integrá-la no presente ciclo de mobilização.

Implementação e Monitoramento:

Neste ponto, a comunidade e seus líderes, como os políticos e jornalistas, estarão mais interessados nas ações e nos resultados (como por exemplo, a construção da latrina, abastecimento de água, clínica ou escola), e precisam ser lembrados e incentivados de que o monitoramento e a comunicação devem ser concomitante com a ação. E é neste momento que o entusiasmo da comunidade pode diminuir ou ser destruído, se a ação (especialmente em suas finanças) não for feita de maneira transparente e clara para todos os membros da comunidade.

Embora o objetivo da comunidade seja terminar a instalação de métodos, o objetivo da estratégia e do mobilizador é o aumento da força e da capacidade comunitária, enfatisando a vigilância e comunicação (verbal e escrita).

Além disso (veja a parte de gestão comunitária), este é o lugar onde a comunidade adquiri o conhecimento necessários para a formação de competências relacionadas com a ação (habilidades financeiras e contábeis, elaboração de relatórios, habilidades técnicas), e onde novamente, a parte B da estratégia deve ser integrada a este ciclo de mobilização.

Avaliação (do impacto):

Embora a monitorização e a comunicação tem por objetivo observar a ação, a fim de fazer ajustes e evitar o desvio do objetivo, é necessário a complementação de uma avaliação mais aprofundada.

Isso inclui a avaliação do impacto da ação, e um juízo de valor sobre como a ação foi realizada, e se ela deveria ter sido realizado, ou se deveria ter sido planejado primeiro. Esta por sua vez abre as portas para repetir o ciclo, pois ela tem o mesmo propósito que a análise de situação inicial e avaliação da comunidade.

Repetindo o Ciclo:

Esta não é uma ação de maneira única e total. É um processo de mudança social (desenvolvimento) e deve ser mantido.

Enquanto a comunidade estará em um nível mais elevado de capacitação do que antes de implementação deste primeiro ciclo, deve ser este ciclo iniciado novamente. Além disso, o mobilizador deve treinar um substituto, tendo em conta a sua eventual saída, e uma grupo de mobilizadores deverá identificar os mobilizadores da prórpia comunidade (que não irão usar as técnicas de mobilização para seu benefício pessoal em detrimento do fortalecimento da comunidade) que serão capazes de manter o estímulo e as intervenções após a agência de mobilizadores ou ministérios seguem adiante.

Cada etapa do ciclo de mobilização está relacionado com as etapas anteriores e posteriores deste, e para o ciclo como um todo. Há uma ordem lógica e funcional para as etapas. Cada vez que o ciclo se repete, é feito com base nas avaliações efetuadas durante o ciclo anterior, e assenta nos resultados do reforço dos ciclos que já tenham ocorridos.

Outras intervenções de Desenvolvimento da Capacidade:

As intervenções abaixo são também parte da estratégia de mobilização, mas pode ser inserido em vários pontos do ciclo de mobilização. Isto pode ser determinado pelo mobilizador, se for conhecedor e sensível à mudança das condições na comunidade.

  • Avaliação e análise das atuais organizações locais (presbíteros ou outros conselhos, grupos de mulheres, grupos de rotação de crédito, movimentos populares, associações de grupos de interesses especiais, como os grupos de deficientes ou outros grupos vulneráveis), antes, durante e após cada um dos ciclos;
  • Melhorar as organizações locais (assegurando a representação e participação nos assuntos da comunidade), promovendo a participação de gênero, auxiliando no estatuto jurídico das organizações comunitárias;
  • Promover relações de cooperação e funcionalidade entre as diversas organizações: promover oportunidades de coordenação e partilhar os recursos locais (humanos, capital, materiais, solo);
  • geração de renda e emprego, enfatizando o treinamento, o crédito e a comércio;
  • Instalação de abrigo e modernização da infra-estrutura;
  • As atividades ambientais (por exemplo, promover a gestão de um sistemas-bases de resíduos comunitário que protegerm os recursos naturais); e
  • Atenuação participativo de desastres e gestão (campos de refugiados, o reassentamento de reabilitação).

Os objetivos da mobilização para desenvolver uma comunidade podem variar de concelho para concelho. No entanto, elementos comuns incluem: erradicação da pobreza, boa governação, mudança na organização social (desenvolvimento), capacitação da comunidade, ou seja, capacitar pessoas de baixa renda e marginalizadas, e equilíbrio de gênero.

Parte B: Gestão Comunitária

A principal característica do "treinamento de gestão comunitária" vai além do propósito ortodoxos de formação, (a transferência de competências para os formandos, ações de sensibilização, transferência de informação e incentivo), sendo mais importante do que o treinamento, é a incluisão de uma organização fortalecida.

Onde não existia nenhuma organização, serão criadas novas estruturas destinadas a obter os resultados desejados pela comunidade; onde já existe alguma organização, serão essas por sua re-estruturas para uma maior eficácia na obtenção das metas geradas e selecionadas pela comunidade.

A organização é construída sobre as quatro questões de gerenciamento central (o que queremos? O que temos? Como melhor usar o que temos para conseguir o que queremos? E o que vai acontecer quando nós o fazemos?)

Formação da Gestão Comunitária:

A gestão de treinamento para o fortalecimento das comunidades é integrada para promover a participação da comunidade e do ciclo de mobilização. O treinamento é feito pela organização mais a transferência de habilidades destes.

Organizar a Comunidade e sua Executiva de Decisões:

A formação do Executivo deve ser feito em uma reunião com os todos membros da comunidade. O mobilizador deve contrariar os pressupostos sobre os quais devem ser escolhidos, explicando as características necessárias da pessoa mais adequada para cada função, especialmente tesoureiro (confiabilidade é mais importante, por exemplo, que a educação).

Quando o Executivo é escolhido, o mobilizador determina ou manda a formação do executivo no planejamento participativo, na liderança e nas técnicas de gestão. A ênfase está na transparência, de modo que toda a comunidade participa das principais decisões do Executivo, e têm acesso total a todas as informações, principalmente as financeiras. Aperfeiçoamento em das técnicas de brainstorming é colocada aqui.

Formação da Gestão: as quatro questões fundamentais:

Existem dois tipos de organização: (1) organização para tomada de decisão, e (2) a organização de ação eficaz.

A descrição acima destina-se a organização para a tomada de decisões, que envolvem decisões de toda a comunidade. Essa descrição está a organizar para uma ação efetiva (papéis, o tempo, as quantidades, ações, responsabilidades para o projeto selecionado ou outras acções comunitárias) são determinadas aqui.

Organizar é centralizada nas quatro questões chave de gestão.Estes são utilizados para mais do que objetivos de planejamento, mas também para estratégias da comunidade, e divisão organizacional do trabalho. Esta é a organização para a ação.

Concepção do Projeto e Organização para a Ação:

A concepção do projeto deve ser amplamente discutida pelo Executivo, e em seguida, apresentada a toda comunidade para as modificações necessárias e aprovações. Ela inclui o seguinte:

  • Identificar o problema prioritário
  • Identificar o objetivo (a solução geral para o problema identificado);
  • Identificar os objetivos específicos (com base na meta, os objetivos são "DINÂMICOS"─ específicos, mensuráveis, atingíveis, realistas e limitados no tempo) Devem ser finito, verificáveis, quantificáveis e ter uma data de conclusão.;
  • Identificar os recursos reais e potenciais (de dentro da comunidade, e fora dela);
  • Identificar as restrições e os meios de superá-los;
  • Gerar várias estratégias, e escolher o melhor entre eles;
  • Identificar como o projeto está monitorado, em todas as fases, e por todas as partes interessadas.

Anexos à concepção do projeto comunitário:

Alguns anexos que podem ser adicionadas incluem:

  • Orçamento (indicando todas as fontes de receitas, as não doações monetárias e as despesas);
  • Time schedule or bar chart;Cronograma ou gráfico de barras;
  • Quaisquer outros detalhes a serem adicionados fora do fluxo dos argumentos acima citados;
  • Quaisquer listas necessárias (por exemplo, membros do Executivo, os papéis atribuídos, acompanhemento e outros).

A concepção do projeto deve ser escrito, com cópias para o Executivo, exposição pública, e os planejadores regionais ou distritais e seus conselhos. O formato da concepção do projeto também pode ser usado como um proposta de financiamento externo, apresentado para as potenciais agências doadoras. O mobilizador não deve escrever a concepção do projeto, mas incentivar e orientar o Executivo da comunidade a escrevê-lo

Treinamento das Habilidades:

Como o projeto é planejado e encaminhado, o executivo pode se tornar mais consciente da falta de gestões de determinadas habilidades e a falta de gestões administrativas necessárias para completar o projeto (por exemplo, crédito, gestão financeira, e as habilidades técnicas ou artesanais). Se não, o mobilizador certamente pode indicar ou sugerir alguém.

A formação organizadas a estes devem ser, conforme indicado acima (por exemplo, não-formal, facilitadora, on-the-job). Todos os treinos devem ser relacionadas com a ação da comunidade escolhida, e adequada à fase ou etapa do projeto da comunidade ou ciclo de mobilização.

Monitoramento e Relatórios:

A estratégia argumenta que a fiscalização é tão importante para ações comunitárias quanto andar de bicicleta.

O monitoramento é ensinada a todos os interessados, e habilidades em comunicação verbal e escrita são incluídos nessa formação. Sistemas de comunicação das informações de monitoração são definidas de modo que o executivo e a comunidade poderão fazer os ajustes adequados e necessários para a implementação do projecto, de maneira a mantê-lo no mesmo rumo.

Gestão da Informação e Informação da Gestão:

O executivo e a comunidade são mostrados que as informações necessárias para o projeto devem ser gerenciados (por exemplo, recolhidos, armazenados, recuperados, analisados, usados). O tipo de informação necessária é a informação de gestão (por exemplo, fluxos financeiros, status ou situações, as ações realizadas, os resultados das ações). A formação da gestão inclui a criação de tais sistemas de comunicação.

Treino de Equilíbrio entre os Gêneros (entre os sexos):

A formação vai além da consciência politicamente correta sobre os atuais aumentos na desigualdades entre os gênero (e como seria bom se houvesse igualdade), mas mostra como um desenvolvimento mais eficiente reverterá para o planejamento de equilíbrio dos gêneros e a ação, e como isso pode ser conseguido no âmbito desenvolvimento das atuais práticas e atitudes culturais.

Resolução de Conflitos e Construção da Equipe:

Sempre que houver ação e mudança social, surgirão diferenças de opiniões, interesses, estratégias alternativas, conflitos de personalidade e cismas estruturais. O exercío da construção de equipe são concebidos para contrariar estas, minimizar os seus efeitos negativos (sem perder a energia positiva e dinamismo que podem resultar deles), e passar a concordar com a realização dos objetivos da comunidade.

Rede; Fazendo conexões (verticais e horizontais):

Empoderamento é uma questão de "sabe-quem", bem como "know-how". Veja Elementos da Força Comunitária. "A estratégia contribui para o fortalecimento das comunidades, atuando como um intermediário da rede, organizando conferências e intercâmbios para incentivar a construção das conexões necessárias.

Parcerias:

Desenvolver parcerias entre o setor público e o setor privado, ONGs e comunidades: Parcerias:

Onde as relações entre as comunidades de baixa renda e os governos centrais e distritais têm sido caracterizadas pela desigualdade considerável (baseada na exploração das finanças e da informação por parte das autoridades), a estratégia visa criar ou reforçar as parcerias, promovendo uma maior igualdade e uma relação mais equilibrada. Expandindo-se assim, a estratégia procura fazer o mesmo com outros intervenientes no processo de desenvolvimento, nas organizações comunitárias, nas ONGs e nos setores privado ou comercial.

Captação de Recursos; Angariação de Fundos:

Existem muitas fontes variadas de potencias receitas disponíveis para as comunidades usar em investimento, em desenvolvimento e na auto-gestão. Veja "Aquisição de Recurso."

Estes incluem, mas não estão limitados a tributação (onde é permitido legalmente), a angariação de fundos (de membros da comunidade, de doadores externos, das campanhas de angariação de fundos e uma vasta gama de outras fontes), o lobby dos fundos cedidos, e cobrança de taxas de usuários, e taxas fixas para os serviços ou instalações. A estratégia visa aumentar a consciência sobre as alternativas, e a dar as diretrizes de formação e habilidades, e técnicas de aquisição de recursos.

Treinamento de Liderança, Construção de Equipes:

Habilidades em liderança e formação de um consenso e unidade são necessários se o processo de fortalecimento for tornar-se sustentável. O incentivo e a formação de líderes comunitários (começando com o executivo da comunidade) é uma parte da estratégia.

Formação de Micro Empresa e seu Fortalecimento:

A estratégia inclui a redução da pobreza (1) pelo fortalecimento da comunidade através da construção de equipamentos de auto-ajuda e serviços coletivos, e (2) usar técnicas de mobilização para criar e apoiar as micro-empresas viáveis, com foco em mulheres de baixa renda, incluindo a formação, organização e algum apoio de crédito se for o caso (ou co-operar com agências complementares).

Veja: "Esquema da Micro Empresa,"  "Manual para Geração de Riqueza," e "Ilustrações de Geração de Renda ," para mais detalhes.

Apoio à Micro Empresa:

Encorajar a formação de novas empresas e reforçar as empresas já existentes:

As funções das microempresas nesta estratégia é: micro (muito pequenos). Tal como acontece com o Banco Grameen, o tamanho dos empréstimos através da microempresa pode ser tão pequenas quanto 20 dólares e a cerca de US $ 200. Este não é o apoio às cooperativas ou pequenas empresas que precisam de empréstimos de US $ 30.000 ou mais. A ênfase está na formação e apoio a mulheres de baixa renda. Se elas não conseguem gerar lucro em um empréstimo de US $ 100, então elas não devem recorrer a empréstimos maiores até chegarem a formação e experiência na fabricação de empresas viáveis.

Crédito:

Promover a poupança, a rotatividade de crédito, e formação de cooperativas de crédito e fortalecimento:

A rotação de financeiras de crédito são tradicionais em toda a África e Ásia e outras partes do mundo. A estratégia baseia-se nesses grupos, canalizando o dinheiro arrecadado para a poupança, agrupando-os e articulação com as cooperativas de crédito e bancos comerciais, e assim obter empréstimos junto às instituições e parcelá-los para os membros possam participar da microempresa.

Abrigo:

A construção e desenvolvimento de abrigo e infra-estrutura comunitária, a formação, atualização e completando a empresas privadas, especialmente as mulheres e grupos vulneráveis:

Combinando as necessidades de mão-de-obra especializada na construção de instalações comuns (parte do ciclo de mobilização), o treinamento é destinado para mulheres e pessoas com deficiência na comunidade, que podem então usar as habilidades técnicas para a obtenção de lucro privado.

A modernização técnica e profissional:

A formação das mulheres nas habilidades artesanais (incluindo carpintaria, alvenaria, construção) tradicionalmente associados aos homens, é um elemento da estratégia deliberada para realizar mais do potencial das mulheres e ajudá-los a quebrar a barreira do preconceito no local de trabalho.

Grupos de Desenvolvendo e Aperfeiçoamento:

Aperfeiçoar os grupos existentes (por exemplo, aqueles baseados na rotação de crédito tradicionais), com formação em técnicas de obtenção de crédito, gestão de crédito, poupança, e de gestão e formação financeira para tornar viável as empresas lucrativas:

A estratégia destina-se a mulheres de baixa renda (e homens), não naqueles que já poderiam obter crédito. Ele usa as instituições tradicionais e as adaptam para a criação de riqueza como forma de erradicar a pobreza.

Instrumentos de Formação na Gestão:

A seguir descreveremos alguns dos meios para melhorar a formação de competências na gestão.

Conferências:

A sensibilização e o compartilhamento de informações nos seminários e conferências. Conferências e seminários são coisas diferentes, mas ambos têm um papel importante na estratégia.

Nos seminários, as apresentações são mais técnicas, enquanto que as conferências estão mais voltadas para as políticas. Ambos são fóruns para compartilhar experiências e desenvolver novas idéias e conceitos que podem ser úteis no processo de empoderamento.

Oficinas de Treinamento deTransferências de Habilidades:

Um workshop é um lugar ou evento para trabalhar, não para ser entretido. Veja "Preparando um Workshop. "Um workshop deve ter uma saída, geralmente um documento, uma declaração, um conjunto de orientações ou algum outro produto.

Se é um workshop de formação, deve haver evidências aos participantes para que se conheça novas habilidades ou melhora na organização, isso ao final do workshop. No treinamento de gestão, os temas e as saídas estão relacionadas com a estratégia global na fortificação da comunidade e na erradicação da pobreza.

Organizar (e Re-organização) Reuniões e Sessões:

Este é o treinamento usado como um meio de organização especial (em contraste com apenas uma transferência de competências) para formação em gestão. Usando técnicas como o brainstorming ou as quatro questões-chave, o facilitador trará as respostas dos participantes de forma a organizar ou reorganizar o grupo para a tomada de decisão ou para realizar alguma outra coisa (ação).

Fórum de Networking:

Fórum para networking, entre os distritos, entre os nacionais e internacionais,

Assim como a defesa das questões-chave do empoderamento da comunidade de baixa renda, bem como a redução da pobreza, troca de experiências e networking com outros grupos, os participantes, mobilizadores e outras partes interessadas ajudam estas a serem implementado de uma forma mais universal, em contraste com bolsões isolados ou um vácuo.

Informações Públicas através da Mídia:

Como parte da sensibilização pública no aspecto da estratégia, em todas as três partes, os princípios podem ser colocados em meios de comunicação públicos (rádio, tv, jornais), como nos anúncios, nos artigos de revista ou em documentário e, como histórias de notícias. Todas as funções de comunidade (festas, cerimônias, eventos-chave), por exemplo, deveria ter jornalistas dos três meios de comunicação presentes.

Diretrizes noTreinamento, na Estratégia e no Planejamento:

Criação e desenvolvimento de estratégia de formação e as diretrizes de planejamento:

Coordenadores e mobilizadores distritais e locais devem se esforçar para preparar materiais de treinamento em Espanhol / Inglês simples e em línguas locais (usando consultores se for o caso). As orientações gerais destinadas a formação dos mobilizadores e coordenadores podem ser úteis na catalogação de idéias e métodos, e podem contribuir para a coerência global bem como sua uniformidade (permitindo variações nas situações). Orientações gerais também podem ser usadas como diretriz profissional em formato impresso para a distribuição nos workshpos nacionais e internacionais.

Development of General and Local Training Material:

O material de treinamento, com base na metodologia e princípios descritos nas orientações, deverão ser elaborado em Inglês simples (francês, espanhol ou outras idiomas apropriados) e em línguas locais, conforme a necessidade.

O material de treinamento deve consistir em manuais, apostilas, transparências, documentos impressos, páginas na web, guias de formadores, fitas de vídeo, fitas de áudio, orientações dramatização, esquetes e peças teatrais, e dicas de facilitação.

A Tradução e Impressão de Materiais de Formação em Línguas Locais:

A estratégia será a elaboração de orientações para a produção desses materiais. Devem ser também financiados para produzí-los em nível local.

Cartazes, Placas, Grafite Reproduzíveis:

Cartazes e letreiros popular e coloridos, calendários, frases e citações, relacionadas com os princípios preconizados na estratégia, podendo ser produzido e reproduzido e postados em lugares públicos, escritórios, e em locais de projetos comunitários.

Campanhas, Concursos, Eventos Públicos:

Os eventos públicos, como a Habitat Day, o Dia da ONU, e outras oportunidades, podem ser usados para a apresentação de canções, danças, peças teatrais, paródias e outros entretenimentos (evitando discursos chatos e arengas dos políticos e oportunistas) que ilustram os princípios e métodos da presente estratégia de empoderar comunidades de baixa renda e eliminação da pobreza.

Parte C: Ambiente Favorável:

Esta parte da estratégia significa trabalhar para um ambiente administrativo e sócio-político-econômica que permite e incentiva a melhoria da auto-ajuda, ou seja, ações para a auto-suficiência, para a capacitação da comunidade e para a erradicação da pobreza a partir de uma abordagem comunitária.

Orientações para Iniciar e Modificar a Política do Legislativo:

Apoiar às comissões competentes para a reforma legislativa (em setores de empoderamento da comunidade): Veja "Orientações para a Elaboração de um Documento Político."

Resultante da advocacia, o Governo pode criar ou revitalizar comissões de trabalho para a produção de documentos de política ou reforma da lei. A estratégia prevê um apoio financeiro para reuniões da comissão (de preferência voltada ao campo, não só na capital), locação de espaço, refrescos, ajudas de custo e suporte técnico (especialistas técnicos e facilitadores das reuniões que visam os resultados desejados).

Regulamento do Ministério:

Orientações para iniciar ou modificar os regulamentos ministério e procedimentos:

Os documentos podem ser elaborados e descrevem a estratégia, e são projetados para ajudar comissões e outros que trabalham para a preparação de documentos políticos, normas escritas e regras, diretrizes e mudanças na legislação.

Orientações da ONG:

Orientações às ONGs e para as ONGs ativas nos setores relacionados às comunidade:

Dependendo do estatuto jurídico e da aceitabilidade das ONGs (internacionais e locais), o apoio pode ser dado por uma ONG, levando a consistência e a integração entre si e com os esforços governamentais. O apoio pode incluir a assistência financeira e técnica para as reuniões, workshops de comissões no trabalho e na preparação, edição e distribuição de documento (orientações, por exemplo).

Eventos de Conscientização:

Quanto mais o público é informado sobre os objetivos e métodos dessa estratégia, mais o ambiente será propício para a mudança social na direção almejada. Esses eventos podem incluir conferências, workshpos, concursos, prêmios, jogos, dramatizações, músicas, campanhas.

Ações de Informações Públicas:

Estes incluem cartazes, rádio, televisão e anúncios em jornais e em artigos de revista. Os jornalistas podem receber gratificações ou honorários para pesquisar e escrever artigos especiais que ilustram o processo de capacitação e os métodos utilizados para a redução da pobreza.

Governo Central e Capacitação:

Democratização, descentralização política e administrativa, a devolução de autoridade financeira, centralizando dos ministérios de desenvolvimento, alterações nas leis, regulamentos e práticas para incentivar e apoiar o fortalecimento da comunidade e a auto-confiança. Diretrizes para escrever os documentos de políticas e instrumentos relacionados (facilitando o fortalecimento da comunidade) para promulgação através do parlamento:

A assistência em perícia deve incluir orientações escritas para a preparação de documentos de política, e as diretrizes paras incentivar o processo participativo e consultivo, envolvendo os interessados, promovendo um ambiente propício ao fortalecimento da comunidade, bem como aconselhamento profissional na produção de documentos de políticas e instrumentos relacionados .

Assessoria de Descentralização:

Analisar e dar parecer sobre os requisitos adequados para a descentralização da autoridade, e financiamento para o apoio à gestão da comunidade: Consultores com conhecimentos técnicos para analisar e aconselhar sobre as decisões e as consequências financeiras da descentralização.

Ajudando a Reforma das Leis Agrárias:

Leis agrárias que afetam o processo de empoderamento da comunidade incluem os relacionados à terra, regularização fundiária, práticas na terra. Consulte a seção "Perspectiva da Comunidade no Ordenamento Territorial."

Devem tornar as leis viáveis ao aumento dos recursos e serviços da gestão comunitária, assegurar os direitos humanos com relação ao gêneros e minorias, e melhorar a execução das leis justas relacionadas à propriedade da terra e ao seu acesso:

Assistência de Devolução:

Auxiliando no processo dos ministérios com maior incidência na política, normas, procedimentos e orientações, durante a execução operacional da equipe, planejamento de tomada de decisão e da gestão, são transferidos para os distritos:

O processo de descentralização não elimina todas as funções dos ministérios centrais, o papel passa a ser somente na orientação, na formação política, e no apoio profissional, enquanto as funções operacionais são transferidos para os distritos. Isso requer assistência na formação e na especialização dos distritos, e assistência ao ministério central quanto a mudança de seu papel. A estratégia prevê um apoio aos ministérios que estão envolvidos no processo de fortalecimento da comunidade (por exemplo, um departamento de desenvolvimento da comunidade).

A legitimação dos CBOs:

Ajudar na definição e na consecução de um estatuto jurídico e da autoridade das organizações de base comunitária:

A assistência é incluído no conteúdo da perícia que já foi referida anteriormente, e em reuniões de financiamento, workshops, advocacia e orientação na legitimação e legalização, tanto no processo de fortalecimento da comunidade como nos resultados das organizações da comunidade, sendo eles formados e capacitados.

Fluxo de Informações do Município-Comunidade:

Estabelecer mecanismos legais e processuais para os fluxos de informações dos bairros do município, e das organizações da comunidade para a autoridade local:

Os requisitos de gerenciamento de informações explicados acima, precisam de um ambiente legal e processual a ser efetivamente operacionado.

Advocacia:

Advocacia para a conscientização e a preocupação do público sobre essas questões políticas e jurídicas:

Todas as atividades de informação pública que já foram referidas anteriormente e o conteúdo das sessões de formação e sensibilização, visam melhorar a aceitação das mudanças necessárias nas leis, nos regulamentos, nos procedimentos e nas atitudes que formam o ambiente das comunidades e do processo de fortalecimento.

Currículo de um Desenvolvimento:

Ajudar as instituições públicas, incluindo as universidades e as institutos de formação, em reescrever e alterar os currículos de maneira a incorporar métodos participativos e as questões acima:

Profissionais nos relevantes Ministérios e nas ONGs executam o fortalecimento da comunidade e as iniciativas de redução da pobreza, necessitando de formação avançada e educação no setor.

Enquanto isso, os profissionais de nível universitário podem constituir um grupo de peritos a ser utilizada pela estratégia. Os Instituto de Formação e as universitários que precisam ser atualizados de tempos em tempos, podem ser assistidas para incluir as variações dessa estratégia e metodologia.

A advocacia e a assistência a um governo central se destina principalmente a levar as mudanças nas leis, nos regulamentos e procedimentos, apoiando a criação e o crescimento de um ambiente propício.

Funções dos Distritos e dos Governos Locais:

Advocacia para o planejamento e a gestão participativa a nível distrital e local:

Como parte deste ambiente favorável, a capacidade administrativas municipais e governamentais devem ser simultaneamente reforçada. As autoridades distritais devem ser introduzidas para o planejamento e para a gestão participativa e, habilidades em facilitação de diálogo e de interação com as comunidades.

Treinamento em Habilidades de Planejamento Participativo e Gestão:

A estratégia inclui a formação em habilidades necessárias participativa, de apoio à promoção e incentivo ao ambiente favorável.

Legislação Local:

Diretrizes para o desenvolvimento de legislação, regulamentos e procedimentos local e distrital:

Quando um conselho de distrito ou legislação têm autoridade para fazer leis ou regulamentos, a estratégia apela para que a assistência o faça, após modela-se a assistência ao nível do governo central. Enquanto isso, a administração do distrito pode ser fornecido com uma assistência semelhante na modificação das suas estruturas administrativas regulamentais, procedimentos e atitudes.

Rede (Networking):

Contextos para networking e compartilhamento de experiências com outros municípios e países:

Como parte da informação partilhada, a advocacia, o estímulo e a transferência de habilidades, bem como a estratégia, todos apelam ao apoio dos mecanismos de rede (networking), tais como conferências, workshops, seminários e reuniões com outras autoridades do distrito (e membros da comunidade), dentro do país e fora dele.

Três tipos principais de pessoas que tenham influência sobre as comunidades são:

  • os funcionários públicos do distrito;
  • líderes de distritais e políticos, e
  • os técnicos em diversas áreas.

These are targets in encouraging and training in participatory methods.

A natureza da sua mudança de "provedor" a "facilitador" varia de acordo com a fonte de seu poder. Parte da tarefa do treinador de gestão e mobilizador são as de determinar as formas para efetuar essas mudanças com base na observação e análise da situação.

O Ambiente Não-Governamental:

As ONGs têm o potencial de uma grande força para o desenvolvimento participativo. Eles precisam de alguma orientação e coordenação para garantir a consistência e a sustentabilidade.

As ONGs internacionais podem ser classificadas em dois tipos:

  • de caridade, de assistência ou de emergência, e de
  • desenvolvimento.

Ambos têm o seu papel. O primeiro tipo pode ser encorajado a adicionar o segundo elemento.

Muitas das grandes ONGs internacionais possuem as duas abordagens.

  • Têm, como sua maior contribuição, os recursos (principalmente financeiros, capacitação técnica e especialização);
  • Muitas vezes, incluem métodos participativos como parte da sua política de base domiciliar; e
  • Geralmente estão dispostos a cooperar com um governo hospitaleiro, especialmente na implementação dos princípios e métodos incluídos nessa estratégia.

O segundo tipo pode ser guiado e coordenado como parte de uma estratégia nacional, e dentro dos planos dos distritos.

ONGs Locais e Nacionais:

Contribuir para o processo de participação civil democrática, especialmente em matéria de direitos humanos e jurídicos. Normalmente são financeiramente muito mais fraca que as ONGs internacionais, mas podem ser apoiada por algumas ONGs internacionais, as Nações Unidas e os doadores bilaterais;

Eles vêm de duas principais variedades:

  • CBOs, pequenas associações e grupos de auto-ajuda; e
  • Empreendimentos privados para gerar uma renda, sob o disfarce de agências voluntárias.

Ambos têm o seu papel na estratégia, o primeiro sendo muitas vezes a nossa meta para o empoderamento das comunidades de baixa renda, a segunda muitas vezes seguem agindo como pequenas consultorias.

Fórum de ONG e CBO:

Fórum para a criação participativa e revisão das orientações para as operações de ONG e CBO:

Workshops e seminários para a produção de orientações e revisões que apoiam o processo de fortalecimento da comunidade e a erradicação da pobreza. A intermediação de relações entre os funcionários do ministério (responsável pela produção de orientações), e as ONGs (responsável por seguir as orientações).

Fórum ONG-Governo:

Fora for networking and dialogue between NGOs, CBOs, and central and local governments:

A estratégia visa reforçar o diálogo entre ONGs, CBOs e as autoridades centrais e distritais, para trocar informações, técnicas e experiências de fortalecimento da comunidade.

Acordos sobre os Métodos:

Acordos sobre os métodos de empoderamento e erradicação da pobreza que são sustentáveis ​​e consistentes:

Produzidos pelos dois fóruns, estes são documentos que incluem declarações, acordos, orientações e métodos que produzem um ambiente propício, e incentivar a gestão comunitária de auto-ajuda e a criação de riqueza.

A informação compartilhada contribuirá para uma política e processo nacional coerente (naturalmente flexíveis o suficiente para variar de acordo com as diferentes situações e intervenções relacionadas).

Acordos Internacionais de Assistência Local:

Os acordos financeira e assistência especializada entre ONGs internacionais e locais:

Também produzida pelas instâncias superiores e, com o agenciamento de informações entre as ONGs locais e as seus potenciais doadores, estes acordos visam garantir alguma coerência nacional, e os métodos indicados na Parte A e Parte B desta estratégia.

Incentivar os Métodos Participativos:

Assistência no incentivo e na formação de capacitação da comunidade e, eliminação da pobreza através de métodos participativos:

A estratégia forncece suporte tanto as ONGs internacionais como as locais, por exemplo, apoio financeiro e sessões de formação, que irão incentivar a sustentabilidade, a consistência e a coordenação entre as ONGs e os governos centrais e distritais envolvidos na erradicação da pobreza e no fortalecimento da comunidade.

A estratégia visa um ambiente que reúne ONGs e organizações comunitárias em parceria com todos os níveis do governo, das comunidades e do setor privado.

Conclusão:

A estratégia da CMP tem três partes relacionadas e integradas, todos visando o fortalecimento de comunidades de baixa renda para tomar suas próprias decisões empreendedoras, seus próprio desenvolvimento de auto-determinados. A primeira é dirigida à própria comunidade, e envolve ações de sensibilização na comunidade, em seguida, organizar e mobilizar a comunidade para participar de atividades de auto-ajuda, determinadas pela comunidade como a maior prioridade.

A segunda adquiri o desenvolvimento da comunidade ortodoxa a um passo além e oferece formação em gestão. Esta formação vai além da transferência de competências, e é usado como um mecanismo de reestruturação institucional, organizando a comunidade. A terceira analisa-se o ambiente político e administrativo em que a comunidade se encontra, e auxilia os governos centralis e locais, e as agências não governamentais, para permitir uma maior auto-suficiência e a participação nas comunidades.

O material de formação nestas páginas são todas destinados a título de participação no processo gerado por essa estratégia.

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Última actualização: 10.12.2011

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