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Sociologia
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MÉTODOS DE PESQUISA
Diferentes Tipos
por Phil Bartle
Traduzido por Maria Cristina Pereira de Souza
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O caminho mais curto nem sempre é uma linha reta
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Geralmente pensamos em sete tipos distintos de métodos de pesquisa relacionados à ciência social.
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  • documental;
  • experimental;
  • observação participante;
  • entrevista qualitativa;
  • análise secundárias;
  • inquéritos; e
  • medidas discretas.
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Examinemos o seguinte:
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A documentação disponível no campo da sociologia oferece uma grande variedade de informação.
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A grande dificuldade encontrada é que, uma vez realizada a pesquisa, não é possível voltar atrás e fazer perguntas diferentes.
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Uma guia telefônica, por sua vez, resulta numa informação limitada para um grande número de indivíduos.
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Um diário revela informação detalhada sobre um único indivíduo e também de alguns outros observados pelo mesmo.
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Os jornais são considerados como boas fontes de dados históricos, porém estão direcionados aos assuntos que proporcionam uma boa venda e não na qualidade da observação coletada ou seu interesse científico.
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Os experimentos são mais populares entre os micro sociólogos e psicólogos.
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Eles tendem a basear-se na montagem de cenários simulados, que por sua vez, podem influenciar as respostas.
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A técnica da observação participante significa inserir o observador no grupo observado, a fim de aprender a maneira pela qual eles veem e vivenciam o mundo ao seu redor.
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Esta toma muito tempo e requer um bom domínio do idioma, e não são todos os investigadores que possuem o temperamento adequado para sua utilização.
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Por exemplo, um indivíduo fraco, pesando uns 45 quilogramas, encontraria dificuldades em dirigir sua motocicleta levando o “Anjo do Inferno” (grupo de motoqueiros conhecidos como “Hells Angels”) na sua carona.
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Este foi o principal método que utlizei no meu estudo do povoado de Kwawu na África ocidental, embora também complementado com quase todos os demais.
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As entrevistas qualitativas, com questões abertas, permitem observar um número maior de participantes, porem não tanto como no caso dos levantamentos, e permitem também aprofundar-se mais no assunto estudado, em comparação aos inquéritos de grande escala.
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O problema associados às entrevistas é que respostas obtidas de diferente participantes podem não corresponder ou tratar do mesmo tema.
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A quantidade de informação obtida por cada entrevistado é muito imprevisível.
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A análise secundária, técnica favorita dos sociólogos de poltrona, obtém o material coletado por outros observadores, para outros propósitos, e os organiza e interpreta baseando-se em novos objetivos e novas teses.
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Como toda a documentação, não é possível voltar atrás e refazer perguntas diferentes, e, portanto, o pesquisador deve dar-se por satisfeito com o resultado final obtido.
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Os inquéritos, uns dos métodos mais populares dos trituradores de números, permitem conseguir um número limitado de apenas fragmentos da informação frente a um número altíssimo de participantes.
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Isto requer a determinação de métodos de amostragem, elaboração de questões claras e bem definidas, com a possibilidade de aplicação de um teste piloto, e com uma lista de perguntas das mais curtas possíveis a fim de garantir respostas consistentes; e que todas as perguntas sejam respondidas por cada participante. Logo, aqui não se recomenda perguntas minuciosas.
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As medidas discretas podem ser aplicadas na maioria dos outros questionários não mencionados, onde os participantes não sabem que estão sendo observados.
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Exemplos clássicos consistem na observação da escolha de assentos por indivíduos num ônibus público, ou na escolha do vaso sanitário nos banheiros públicos.
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Qualquer estudo documentado pode ser realizado sem deixar que o participante perceba que está sendo observado.
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Uma pesquisa de qualidade pode empregar vários métodos num mesmo tópico.
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Pesquisa Sociológica

2013.01.10

Pesquisa Comunitária