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por Phil Bartle Traduzido por Maria Cristina Pereira de Souza
Se você estuda as pessoas através de uma guia telefônica, por exemplo, eles não saberão que estão sendo estudados. Se você está sentado num ônibus e observa aonde os passageiros vão sentar, eles, provavelmente, não saberão que estão sendo estudados. O problema desta técnica é de, muitas vezes, conseguir apenas informações limitadas, menos minuciosas e de pouca validade para o estudo. O convívio com os moradores, assim como na observação participante, oferece a possibilidade de minimizar a influência de sua presença sobre o grupo estudado, à medida que você não revele o seu papel como pesquisador. É aí, então, que se levanta a questão de natureza ética: o estudo de indivíduos sem o seu consentimento. Assim quando pousamos para tirar uma fotografia formal, se os participantes estão cientes da sua presença para estudá-los, eles irão pousar para você. Entretanto, em algum ponto na pesquisa, poderá ser necessário suplementar suas observações com perguntas mais minuciosas. Novamente, isto poderá ser feito contando ou não aos participantes que eles estão sendo estudados. Se você ganhou sua confiança, será menos provável que eles omitam informações, e até, menos provável que eles respondam algo só para agradá-lo. Se parece um pouco com o problema encontrado na química ou física nuclear. Se você determina a posição de um elétron, muda a sua velocidade, ou se você determina sua velocidade, muda a sua posição. O próprio ato da observação (se você deseja uma alta precisão) resulta na modificação do comportamento do participante.
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