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DO CULTO À RELIGIÃOSobreviver e crescerpor Phil Bartle, PhDtraduzido por Maurino Lourenço, Fatima GouveiaGuia de TreinamentoToda religião começa de um culto, mas nem todo culto torna-se uma religiãoUma religião é uma organização social, e a sociologia da religião é sobre uma organização social, não sobre as crenças ou rituais dos seus membros, exceto quando eles ilustram variáveis sociais, ou têm relações funcionais ou causais. Um culto é pequeno, e contém crenças e práticas que são vistos como depravados pela sociedade mais ampla. Para sobreviver, então, há que ter uma organização social desenhada com este fato em mente. Liderança é geralmente baseada em carisma, e é o poder desse carisma que o segura em face da hostilidade geral. O que perguntamos é como ele se gradua para uma religião. Há que alterar a sua organização social para acomodar as mudanças de culto para religião. Como uma religião, não será visto tanto como um desvio mas como uma organização dominante. Carisma não é baseado em uma sucessão macia e pacífica. Liderança deve então ser recrutada racionalmente ou burocraticamente através de regras de sucessão ao invés de carisma dos indivíduos. O aumento dos associados é uma característica da graduação, mas isso por si só não necessariamente indica mudanças na organização social. As crenças e práticas tendem a ser muito estritas e rigidamente dogmáticas para sobreviverem como um culto mas, para aumentar a associação, as crenças e práticas devem tornar-se mais flexíveis e tolerantes. As exigências para associação devem afrouxar-se. Novos líderes carismáticos irão apenas produzir novos cultos, não ajudar o culto a graduar-se em religião. Organizações sociais tendem a ser mais gemeinschaft (viz. Tönnies) quando são um culto, e as personalidades dos líderes são muito importante, mas conforme cresce para uma religião, deve haver mais confiança nas regras e regulações organizacionais, mais gesellschaft na sua organização social. A solidariedade (viz. Durkheim) da organização pode ser mecânica quando é um culto, mas deve converter-se para solidariedade orgânica quando se gradua. Em religiões, alguns líderes podem ser muito populares, mas a popularidade não é o mesmo que carisma. Dali Lama, Aiatolá Ruholla Khomeini e o Arcebispo Desmond Tutu são ou foram muito populares, mas sua popularidade não define e estrutura suas religiões, como um líder carismático define um culto. É importante definir como essas características sociais o ajudaram a graduar-se. Cristianismo foi um culto por vários séculos após o tempo de Joshua (Jesus) se tiver sido mesmo uma pessoa tão histórica. Paulo a caminho de Damasco foi um líder carismático. Os cristãos nas catacumbas de Roma foram membros de culto. O líder político do Império Romano ajudou a cristianismo a graduar-se, pelo mero fato de que ele era tão poderoso em toda a sociedade. Sidarta era carismático, e originou o culto, mas para que a religião sobrevivesse, houve que se desenvolver mecanismos de sucessão da liderança. ––»«––Se você copia texto deste site, por favor, mantenha a autoria e deixe um link para o site www.cec.vcn.bc.caEste site é mantido pela Vancouver Community Network (VCN).© Direitos de autor 1967, 1987, 2007 Phil Bartle
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