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CONTAR ESTÓRIASpor Phil Bartle, PhDtraduzido por Manuel Mendes de CamposFolheto de TreinoEntretenimento não por conta própriaQuando você está a ilustrar princípios relacionados com a mobilização, um método popular que pode utilizar é o de contar uma estória. Deve escolher uma estória que ilustre genuinamente o ponto que quer mostrar em último caso, você está a contá-la para mobilizar, não para entreter). Contar uma estória, com uma finalidade, é parte do seu conjunto de ferramentas de mobilização. Por exemplo, quando você quiser ilustrar que a assistência externa é mais útil quando suporta auto-suficiência e menos útil se é mera caridade, a estória de Maomé e da Corda é apropriada: o mendigo tinha fome e pediu comida, mas o Profeta deu-lhe uma corda e alguns conselhos que permitiram ao mendigo produzir a sua própria comida. Outro exemplo apropriado é o de quando quer ilustrar que uma comunidade pode obter mais ajuda quando começar a ajudar-se a si própria, do que apenas se limitar a exigir ajuda exterior. A estória é sobre dois rapazes, dos quais um queria subir a uma árvore. Se ele começar a subir por si próprio, há mais probablidade de o outro lhe dar um empurrão para o ajudar a subir. A terceira estória é para mobilizadores em formação. Tem aqui três estórias que pode utilizar para ilustrar os seus princípios. Maomé e a Corda: O Sagrado Profeta Maomé, que a paz esteja com ele,foi abordado por um homem esfomeado que lhe pediu. Em vez disso, Maomé deu ao homem um bocado de corda e alguns conselhos: "Vai à floresta e recolhe alguma madeira seca que por lá se encontre. Ata-a com esta corda. Leva-a à cidade e vende-a como lenha. Depois, usa o dinheiro para comprar comida." Maomé deu um presente ao homem, que lhe permitiu tornar-se independente da indulgência. Que princípio está por trás desta estória? "O melhor presente é aquele que remove a dependência de mais presentes." Os Dois Rapazes: Dois rapazes foram dar um passeio pela floresta. O primeiro viu um ninho, e queria apanhá-lo. Ele tentou subir à árvore, mas como não conseguia chegar ao primeiro ramo. chamou o outro para o empurrar, e o amigo, de bom grado, ajudou-o. Se ele se tivesse sentado debaixo da árvore e tivesse dito ao amigo para o içar para o topo da árvore, o amigo teria recusado. Que princípio está por trás desta estória? "As pessoas estão dispostas a ajudar-nos quando nós também estamos dispostos a ajudar-nos a nós próprios" Ambas estas estórias, e muitas mais que vai aprender nesta vocação, podem ser esticadas, com drama, música, e sketches. Veja: Entalhos de Madeira. Podem ser muito diveretidos e inesquecíveis; se fizer um evento público grande ao contá-los ou explicá-los. Podem ser um meio poderoso para transmitir uma mensagem. Reconhecimento: Ambas estas estórias originaram-se na Região do Norte, Ghana. Eu estou agradecido ao povo Dagomba, à Amasachina Youth Association (que está a fazer um trabalho fantástico na mobilização de actividades de auto-ajuda na Região do Norte) e a Bruce e Ann Borquist, Peace Corps, Tamale, Ghana, 1980-1982, por partilhá-lascomigo. Sete Homens Cegos e o Elefante: Sete homens cegos, na vila, eram amigos e passavam os seus dias a discutir coisas sobre o mundo. Um dia,surgiu o tema "elefante". Nenhum deles tinha alguma vez "visto" um elefante, por isso pediram para serem levados a um elefante para descobrirem o que era. Um tocava o lado, outro a cauda, outro o tronco, outro as orelhas, outro as pernas, e por aí fora. Depois do seu passeio, eles reuniram-se para discutir o que tinham "visto." "Oh, um elefante é como uma paredel," disse um (que lhe tinha tocado o lado). "Não, é como uma corda,"disse outro. "Vocês estão os dois enganados," disse o terceiro, "É como uma coluna que segura uma telhado ." "É como a carcassa de uma pitão," disse o quarto. "É como um chapati (roti)," disse o que tinha tocado as orelhas. E, assim, continuaram a discutir. Alguns contadores de estórias dizem que discutiram tanto que deixaram de ser amigos. Você pode contar a estória como quiser. Alogue-a e aumente-a, tornando-a divertida e provedora de entertenimento. A estória é usada para ilustrar muitos princípios. Neste site podemos utilizá-la para descrever a comunidade como sendo o elefante. Nenhum de nós a vê da mesma forma, e é, de longe, muito mais do que aquilo que qualquer um de nós pode experimentar a qualquer momento. Reconhecimento: Eu ouvi esta estória na Índia. Eu não sei se tem direitos de autor, e peço desculpa a quem possa tê-los. Foi-me contada como sendo uma parábola, como se fosse do domínio público. Como um mobilizador, deve recolher mais estórias e registe-as no seu diário. Peça a outros mobilizadores, e partilhe em workshops, reuniões, seminários, conferências, e noutras vezes que estiver com trabalhadores de campo mais experientes. Quando ler ou ouvir outras estóriasque têm origens diferentes, pergunte-se a si mesmo se podem ser usadas ou modificadas para ilustrar princípio de desenvolvimentos de comunidade. Teste-as. Modifique-as. Use-as. Partilhe-as com outros. ––»«––Contar Estórias: © Direitos de autor 1967, 1987, 2007 Phil Bartle
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