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EDUCAÇÃO

Um Processo e uma Instituição Social

por Phil Bartle, PhD

traduzido por Beatriz Trapp, Fatima Gouveia

Guia de Treinamento

A educação não é sómente aprendizagem

Educação difere de socialização por ser, ou dever ser, planejada, com objetivos claros em direção ao que os estudantes aprendem - um currículo.

Educação é uma instituição social.

É um agrupamento de organizações designada a educar jovens na sociedade.

Quando as crianças inicialmente vão para a pré-escola, jardim de infância, escola primária e secundária, elas aprendem novas maneiras de operar, interagir com outros estudantes e equipe em uma nova comunidade, e necessariamente devem ser socializadas.

Como em outras socializações secundárias, este aspecto da educação não costuma ser planejado, não é particularmente parte do currículo, e tende a ser espontâneo e ad hoc.

A experiência pode produzir alguma ansiedade entre alunos, e muitas escolas tem conselheiros que ajudam as crianças no necessário ajuste.

Como entre outras instituições onde acontece socialização, escolas contribuem com socialização em gênero, com banheiros separados para meninos e meninas, códigos de vestimenta, e encorajamento para fazer um ou outro curso.

Há cinqüenta anos atrás, não se esperava que meninas fossem bem em matemática ou ciências, e eram encorajadas a estudar economia doméstica mais do artes industriais.

Agora há mais ênfase em encorajar as meninas para irem bem em ciências, e mais tolerância para comportamente agressivo e descontrolado nos meninos, reduzindo suas habilidades vendáveis na sociedade depois que deixam a escola.

Uma instituição educacional é uma que cria e magnifica desigualdade.

Filhos de pais ricos tendem a freqüentar escolas "melhores", que têm orçamentos maiores e mais serviços.

O princípio de "oportunidades iguais" realmente significa a oportunidade de competir e seu resultado é sempre desigualdade. Não produz igualdade.

Estudantes são avaliados e dados notas, e maiores notas significa maior acesso a mais oportunidades educacionais, e mais tarde mais trabalhos e melhor pagos.

Em uma complexa sociedade pós industrial como a nossa, como em sociedades industriais, as pessoas não constumam ser conhecidas como pessoas inteiras, mas pelos vários papéis que desempenham.

Este é um produto e sintoma de gesellschaft.

Muitos empregadores, portanto, oferecem trabalhos na base de aplicantes que têm certificados de educação, mesmo que o conteúdo dessa educação não seja diretamente relacionado com as habilidades e conhecimento necessários ao trabalho oferecido.

Dizemos então que temos uma sociedade credencial.

Isso significa que algumas pessoas que podem fazer um trabalho melhor não são contratadas, enquanto pessoas com os certificados necessários, e talvez sem o mesmo nível de habilidade, conseguem o trabalho.

A educação exerce o papel de "porteiro", filtranto algumas pessoas fora do acesso a alguns trabalhos, e aceitando outras.

Veja as notas da palestra sobre Promoção Social.

Freqüentemente distinguimos entre educação e treinamento

Educação é a aquisição de conhecimento, enquanto treinamento é a aquisição de habilidade, apesar de haver considerável sobreposição entre eles.

Em meu site Empoderamento Comunitário, o treinamento provisto vai muito além da definição normal de treinamento.  Veja “Treinamento como Mobilisação.”

Como é de se esperar, sociologistas olhando para educação tendem a olhar para diferentes coisas de acordo com a perspectiva que eles favorecem. 

Funcionalistas geralmente olham para como a educação contribui com o funcionamento da sociedade, provendo treinamento em habilidades e educação em conhecimentos que ajudam a sociedade a operar.

Fazer portaria é visto como uma necessidade para o funcionamento de uma meritocracia. Educação ajuda a integrar indivíduos em uma sociedade complexa.

Educação é vista como disponível para qualquer mudança social necessária.

Sociologistas de conflito, em contraste, vêem o papel da educação em manter a desigualdade, portanto privilegiando alguns mas não outros.

Eles vêem testes de QI como culturalmente preconceituosos, e vêem o financiamento desigual das escolas, ambos contribuindo para a desigualdade e manutenção do mosáico vertical, servindo os propósitos da elite no poder.

Eles descrevem o "currículo escondido" como coisas ensinadas nas escolas mas não escritas no currículo, obediência à autoridade, conformidade a valores prevalentes e burgueses, e normas, a ética de trabalho Protestantem e outras coisas que mantém o suporte pela classe média das classes altas.

Como sempre, os interacionistas simbólicos examinam no nível micro, olhando as interações entre alunos, professores, e quaisquer outros em sua sala de aula.

Eles acham, por exemplo, que os professores geralmente fazem julgamentos pela primeira semana, baseados em dicas sutis como vestimentam pele e cabelo, linguagem corporal e dialeto, e categorizam os alunos por etnia, classe e antecedentes familiares.

Nestes eles baseiam expectativas sobre como e quão bem os alunos irão na escola.  Eles então passam muito do resto do seu tempo se certificando que essas foram profecias auto-justificadas.

No outono de 2005, os professores em British Columbia (Canadá) entraram em greve, determinada ilegal, porque o governo provincial passou uma lei definindo educação como um "serviço essencial" tornando greves ilegais.

Os primeiros dois dias da greve foram "legais" pois a lei ainda não havia sido passada.  Os professores planejaram voltar às salas de aula depois do segundo dia de greve, mas decidiram continuar em greve pois a lei passada estava em contradição com a Constituição Canadense e com tratados assinados com as Nações Unidas.  Isto foi visto como ilegal e vingativo pelos professores.

É difícil ver educação como um serviço essencial, já que vidas não ficam em perigo imediato pela falta de um professorm e o serviço, diferente da polícia, bombeiros e ambulância, não é um serviço 24 horas de vida e morte.

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Última actualización: 2012.06.20

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