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CAPÍTULO 5

Alguns papéis no processo

Treinamento de fortalecimento; Metodologia de Treinamento de gestão comunitária

por Phil Bartle, PhD

Traduzido por Isabela Fontanella


5. Alguns papéis no processo:

Este capítulo descreve os pilares do PGC de Uganda mas, tem o propósito que vai além deste programa e deste país. Se você está usando este guia para outro programa, simplesmente substitua para a sua agência (governo, ONG, ONU, etc.) onde quer que este documento refira ao PGC.

Os participantes e pilares no processo de empoderamento de comunidades variam de membros da comunidade, seus líderes locais, o comitê executivo da sua OBC, líderes distritais e políticos, administradores distritais e gabinetes de especialistas, o gabinete que abriga o departamento de ONGs nacionais e internacionais de desenvolvimento de comunidades, para o PGC nos níveis distrital e nacional.

5.1. Os papéis dos oficiais do governo:

Um modelo padrão no passado era que os oficiais do governo obtinham recursos para um projeto ou atividade (impostos à comunidade) através de mecanismos como preparação da verba do Ministério, e responsabilidade pela provisão de equipamentos ou serviços para cumprir sua missão.

Os beneficiários da comunidade então respeitavam o oficial governamental, também eram gratos (muitas vezes expressando sua gratidão com "presentes" e elogios). Essa abordagem encorajava a dependência da comunidade, e uma abordagem de "patrono" por parte do oficial.

Agora vários governos estão ficando mais pobres, em comparação com suas populações, e este papel de "provedor" está se tornando menos viável. Enquanto isso, várias ONGs internacionais tem desenvolvido metodologias de sucesso para a participação da comunidade, mas eles fazem isso "passando por cima" dos oficiais do governo.

Enquanto beneficia a comunidade-alvo, isto acaba não tendo uma cobertura homogênea, falta de coordenação a nível nacional, e menos sustentabilidade. Agora é hora de os oficiais do governo se tornarem facilitadores e para um parceria ser fortalecida entre todas as comunidades (com OBCs e ONGs incluídas) e o governo.

O treinamento de gestão da comunidade é necessário para encorajar e treinar oficiais em como ser tornar facilitadores ao invés de provedores. Oficiais e gabinetes profissionais devem ser convencidos dos benefícios para eles mesmos de mudar a abordagem, ou eles podem ser tornar obstáculos à gestão e ao empoderamento da comunidade. Deve ser mostrado que eles mesmos podem se beneficiar quando as comunidades tomam para si projetos de auto-ajuda, não menos importante ao permitir mais sucesso no desenvolvimento com menos verbas governamentais, e os oficiais recebem crédito por projetos com sucesso.

5.2. O papel dos líderes locais e de área:

De modo similar aos dos oficiais do governo acima, líderes locais no passado já usaram a abordagem de "patrono" ou "provedor". Isto está se tornando cada vez mais inviável para eles, também. A diferença para líderes locais ou políticos é que o líder, ao contrário dos oficiais do governo, não tem carreira profissional no serviço civil para cultivar, mas depende do reconhecimento e popularidade do público para se manter no poder ou obter uma posição política melhor.

Novamente, se tais líderes verem o empoderamento da comunidade como uma ameaça às suas carreiras profissionais, e decidir atrapalhar o treinamento de gestão comunitária, eles podem facilmente bloquear o processo. Por outro lado, se líderes e políticos verem que eles podem se beneficiar de uma participação ativa facilitando o desenvolvimento de auto-ajuda, eles podem se tornar um bem importante no processo.

Treinamento de gestão também é necessário aqui para encorajar líderes a se tornarem facilitadores e para ensinar as habilidades necessárias para facilitar. Muito cuidado deve ser tomado para garantir que políticos não "raptem" o treinamento de gestão comunitária para seus interesses.

5.3. Papel dos coordenadores distritais do PGC:

No Programa de Gestão Comunitário (PGC) implementado em Uganda, os coordenadores do distrito (CDs) são o foco do processo de empoderamento comunitário. Isto é apropriado porque a política dos oficiais do governo de descentralização, a devolução do poder político do governo para os distritos (tanto político quando administrativo).

Os coordenadores distritais (ajudados pelos ADCs: Assistentes do Desenvolvimento de Comunidades) são responsáveis por garantir que as comunidades-alvo sejam fortalecidas, que os planos da comunidade sejam integrados nos planos de desenvolvimento do distrito, por organizar mobilização e treinamento em cada distrito, pelas decisões de gestão do PGC no time de gerenciamento, e por projetos de ligação com o escritório nacional, os ministros, a administração do distrito, a Assembléia do distrito e o comitê técnico (antigo de desenvolvimento) do distrito (CTD)

5.4. Papel dos mobilizadores:

Os mobilizadores são residentes não-pagos das comunidades-alvo, que ganham pequenos incentivos como concessões para workshops, bicicletas ou coisas do tipo, ou recebem treinamento do PGC, mas são extensões do sistema do Conselho Local. Eles são responsáveis por organizar as reuniões da comunidade, aumentar a sensibilização, praticar a animação social e organizar atividades comunitárias.

5.5. Papel do Escritório nacional do PGC:

O programa do TGC foca nos coordenadores distritais, como parte da política de descentralização e democratização do governo. O escritório nacional do TGC não dita para os distritos. Não dá uma micro-gestão aos escritórios distritais. Ao invés disso, age como um canal de comunicação do governo central e a ONU (UNDP e UNCHS), provendo informação e guia profissional (no fortalecimento de comunidades) para os coordenadores distritais, e provendo monitoramento e reportando informação para os doadores, através do governo e da ONU.

5.6. Papel das ONGs:

Tanto ONGs nacionais quanto internacionais variam consideravelmente, daquelas orientados para a caridade, que contribuem para a dependência da comunidade, para aquelas que usam uma metodologia participatória ou uma abordagem similar para empoderar suas comunidades-alvo, visando o desenvolvimento sustentável. Esta é uma necessidade bem identificada para ligar e cooperar com todas estas.

Para o primeiro tipo, diálogo pode levar ONGs orientadas para a caridade a adaptar métodos sustentáveis e desenvolvimentistas.

Para o segundo tipo, ligação pode ajudar a redução da tendência de criar paralelamente focos de decisão que podem competir com a política nacional, e reduzir o empoderamento aleatório de apenas algumas comunidades enquanto deixa as comunidades vizinhas "para trás", deixando as atividades de tal ONG alinhadas com as políticas e ações governamentais.

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Ilustração 14: Contribuição comunitaria: Almoço para os voluntários:


Ilustração quatorze: Contribuição comunitaria: Almoço para os voluntários:

Nota: Para copiar ou guardar uma imagem, clique sobre ela com o botão direito e escolha "Guardar imagem como" no menu do navegador. Veja também Ilustrações do ciclo de fortalecimento da comunidade , Ilustrações sobre o desastre, Ilustrações de geração de rendimento e Ilustrações extras para conjunto completo sem texto. Você pode baixar as ilustrações de lá para produzir seu próprio material de treinamento.


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Última actualização: 10.12.2011

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