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MEDIÇÃO DO FORTALECIMENTO

Método para observar o desenvolvimento da capacidade

por Phil Bartle, PhD

traducido por Sam Mangeia


Overview

Como determinar até que medida as comunidades se tornam mais fortes—mais potenciadas

O problema que enfrentamos:

A nossa meta foi iniciada. Pretendemos fortalecer as comunidades. Sentimos que temos metodologias para que tal aconteça, contudo, como saber que estamos a ser sucedidos ou até que ponto vai o nosso sucesso?

O que se pretende com a pergunta acima é, como medir o fortalecimento das comunidades de que-nos clamámos que estamos a fazer? “Colocando a questão de outra forma, qual é o significado do fortalecimento das comunidades, através do incremento das suas capacidades, ou através da sua potenciação?” Podemos os três (1 potenciação, 2 fortalecimento e 3 desenvolvimento da capacidade) intercaladamente, ao todo um ou outro pode ter mais aceitação para diferentes pessoas.

A palavra “potenciação,” por exemplo, dá a ideia de tratar-se de meta política, contudo, “desenvolvimento da capacidade parece ser mais neutral” (apolítica), assim mais aceitável para especialistas técnicos que não queiram parecer contaminados por algo que pareça ideologicamente preparado ou “político.” A palávra fortalecimento, poderá encontrar-se no meio. “Medir" ou "definir,” como se vê, aqui, estão intimamente ligados.

Temos dito que, no nosso programa de fortalecimento da comunidade, o nosso objectivo que é menos realizado, tem sido aquele que queremos pôr em marcha num processo sistemático (ou pôr em marcha os procedimentos) de monitorização e avaliação dos resultados de todas as actividades que têm em vista o alcance deste fortalecimento. Não podemos medir algo sem que no mínimo saibamos o que é que estamos a medir e como é que iremos fazer a medição (que instrumentos podemos usar).

Pelo processo, observando o objecto da nossa afecção, “comunidade,” é também problemática em termos da sua identificação precisa. Veja, o que é “comunidade?” aqui, a comunidade significa algo mais do que simples colecção de pessoas individualmente; é a organização (súper organismo) da comunidade que pretendemos fortalecer. Se os indivíduos algum tempo tornam-se fortes, bem que fiquem, mas o nosso desejo é o incremento da organização na comunidade como um todo.

Infelizmente não temos um metro electrónico que quando se move de 68 para 78, podemos dizer que houve incremento da força em 16 pontos.

O que podemos fazer? Bem, talvez podemos analisar o conceito de “força,” “poder,” ou “capacidade,” como se aplicam para as comunidades, olha para os seus vários componentes, verifique se a partir deles, podemos identificar partindo de certas observações que alguma potenciação ou incremento da capacidade tiveram lugar.

Os elementos da força:

Quais são os componentes, ou elementos, da comunidade e capacidade organizacioal, cuja mudança torna- nas fortes e mais potenciadas? Relacione os dezesseis elementos de fortalecimento da comunidade

Métodos de medição

Como se pode medir a força ou nível da mudança da força? Relacione com os métodos participativos de medição do fortalecimento.

A meta da comunidade é diferente da meta de uma agência de fortalecimento. A meta da comunidade pode ser por exemplo, de instalar um sistema de água, ou clínica, esteja ou não decidido com a assistência por ex. de um entendido ou animador. A agência que providencia o animador, em contraste tem uma meta diferente, ex. o uso nas comunidades de acção de auto-ajuda, significando o fortalecimento dessas comunidades (incremento da capacidade, potenciando-a).

A monitorização e avaliação feitas pela comunidade e por uma agência, também diferem, porque estão a medir progresso para alcançar diferentes objectivos. A monitoria de construção física de uma clínica é relativamente fácil; pode-se reportar por ex que a construção alcançou o nível das fundações ou anível das paredes. A monitorização das mudanças de força na comunidade, em contrapartida, significa acessar uma espécie de medição sociológica das mudanças sociais caracterícas da comunidade (como listadas acima).

Sabido que as metas diferem, continua sendo importante para a comunidade fazer parte do processo de medição da força e avaliação do seu incremento. Quando se constroi uma clínica, trata-se de um objectivo limitado ou finito e, é fácil ver até que ponto a construção da clínica está completa. Na medição da força ou capacidade de uma comunidade, a meta é aberta e fechada; não existe limite definido do fim do processo.

A comunidade por si (seus membros em grupo numa reunião, não apenas alguns indivíduos funcionais ou influentes) deve ser a principal fonte de avaliação se houve incremento da força, qual (se algum) dos elementos acima contribui para o fortalecimento, e se continua a ser desejado pela comuinidade. Os métodos para gravar as observações da comunidade, devem ser diferentes dos de monitorização da construção das facilidades, versus, monitorização do fortalecimento da comunidade e por ela construido.

Apontamentos sobre a medição da capacidade:

Para acompanhar estes importantes documentos acima mencionados, (1) os dezesseis elementos do fortalecimento e (2) métodos participativos para a medição do desenvolvimento da capacidade, foram preparados alguns apontamentos como parte deste módulo.

Estes incluem: Apontamentos sobre os dezesseis elementos do fortalecimento, Apontamentos sobre notas dos participantes para a medição da capacidade incrementada y formulário de medição da mudança da força.

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A Workshop:


A Workshop

Ver um outro princípio diferente (mas relacionado) para medir o fortalecimento da comunidade: Measuring Community Capacity Building. 1996. Washington, DC. Aspen Institute. Este é um livro de trabalho sobre progresso para líderes comunitários e cidadãos que pretendem melhorar a sua habilidade individual, organizações, negócio e governos na sua comunidade para virem juntos, aprender, tomar decisões com boas razões, à cerca do presente e futuro da comunidade e trabalhar juntos para levar avante estas decisões — que é “desenvolver a capacidade da sua comunidade.” Contém material que pode ser trabalhado individualmente ou em grupos. Os oito pontos chave identificados são a inclusividade na participação, expansão da liderança de base, fortalecimento das habilidades individuais, visão externa, pôr em marcha a agenda da estratégia comunitária, descobrir metas realísticas e tangíveis, criar instituições efectivas e encourajar bom uso dos recursos pela comunidade. Poderá ser conseguido através do contacto com The Aspen Institute, Rural Economic Policy Program, 1333 New Hampshire Avenue NW, Suite 1070, Whashington DC 20036; telephone 202-467-5804. cost: $45. (Revisto por Kellogg).


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Última actualização: 01.12.2011

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