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 Avaliação participativa





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BENEFÍCIOS DA AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA

por Doreen Boyd

traducido por Eliane Garcez

editato por Phil Bartle


Alguns dos Benefícios

Esse exercício tanto verifica as coisas que intuitivamente se sabem sobre a comunidade quanto corrige as informações errôneas e a forma de entender as situações quando são aplicadas evidências empíricas às situações atuais. Uma pesquisa/levantamento da comunidade organizada profissionalmente e executada pelas próprias pessoas, inicia o processo de participação e motivação vital para a sustentabilidade das atividades.

As pessoas realmente se envolvem e ,através da analises dos dados, começam a ter consciência das causas de suas condições atuais. Isso facilita o desenvolvimento da educação que, por sua vez, permite uma melhor compreensão de suas reivindicações e dos exercícios de pressão para que se executem as mudanças necessárias. Isso ajuda os membros da comunidade a mudar o enfoque "individual" ou subjetivo da avaliação das necessidades para um enfoque comunitário mais amplo e objetivo.

Essa tem sido sempre, pelo menos para mim, a maior dificuldade de outras metodologias para determinar as necessidades e mesmo os bens de uma comunidade. A tendência natural das pessoas é serem subjetivas no sentido de fazerem avaliações baseadas nas suas próprias perspectivas.

Não que isso seja totalmente ruim, mas isso distorce os resultados e pode decepcionar as pessoas, quando suas necessidades pessoais não são atendidas, o que pode leva-las a da participação no processo. O relatório do exercício da pesquisa dá origem a um documento que pode ser usado da mesma forma que são usadas as avaliações de pobreza nacional. Por exemplo, para desenvolver um plano de ação e uma estratégia de erradicação da pobreza, específicos para as condições da comunidade, baseados nos resultados da pesquisa; ou para iniciar um processo de mudança das políticas e outras intervenções "contra a corrente" que propiciem oportunidades para os grupos comunitários interferirem nas "macro" tomadas de decisões que impactam suas vidas e, finalmente. para iniciar um processo de mobilização de recursos para levar a cabo as intervenções necessárias

Essas são algumas das minhas reflexões, baseadas na minha própria experiência em diferentes partes do mundo, aplicando as técnicas de PAR como parte do processo. Depois, normalmente se faz o exercício do traçado do mapa da comunidade, que muitas vezes dá origem ao processo de descobrimento das informações falsas ou inexistentes sobre coisas como divisas e a localização de infra-estruturas estratégicas( por exemplo latrinas , canalizações e lojas).

Isso leva naturalmente a necessidade de "descobrir com segurança" e daí para a idéia de uma inspeção comunitária. Casualmente, eu nunca tive um caso em que os membros da comunidade se recusaram a fazer o exercício ou foram incapazes de faze-lo, depois de terem sido treinados para isso.

Reflexões Posteriores

A coisa mais importante para ressaltar para os facilitadores nesse tipo de processo, é a necessidade de reconhecer e ser conscientes que existem extraordinárias possibilidades nas pessoas comuns , mesmo quando vivem em condições de pobreza. Em outras palavras, a pobreza material não significa que há pobreza de idéias, sonhos e aspirações ou falta de capacidade para converter as idéias em ações, fazer dos sonhos a realidade e transformar as aspirações em algo concreto .

Eles tem que ter "fé" na capacidade das pessoas bem como no processo em que eles estão trabalhando. Muitos profissionais ainda não entendem a necessidade dos membros da comunidade tomarem decisões nos assuntos que os afetam, mas mais importante, esses profissionais não acreditam que esses membros tem a capacidade de fazer isso, baseados nas informações que eles próprios determinaram que eram úteis para eles e que eles próprios coletaram e analisaram.

Tudo o que foi dito é , por certo, uma homenagem para todo o trabalho que os facilitadores fazem, mas é também crítico para todo o processo de PAR porque "pesquisa" normalmente é vista como um assunto para especialistas altamente qualificados e não para "analfabetos e incultos" que são freqüentemente os "pesquisados" em vez de serem os "pesquisadores".

Doreen Boyd, UNDP Barbados
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Voltar para Pesquisa e avaliação Participativa documento de treinamento dos facilitadores


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Última actualização: 02.12.2011

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