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Deuses IV: Ohantrasepor Phil Bartle, PhDtraduzido por Leandro ChuOhantrase A praça pública em Obo, de fronte para o palácio do cacique, é chamada "Ohantrase", pois ela fica "sob" (ase) a árvore sagrada Ohantra. Cacique Obo sentado sob a árvore Ohantra
Cada deus de Obo celebra o festival em suas própria moradia, porém, para comemorar festivais importantes, muitos chegam a viajar. Quando o cacique de Obo e seu grupo de anciãos decidem celebrar um afahye (festival) em Ohantrase, então são esperados todos os deuses e seus akomfo, assim como os sub-caciques e os anciãos da confederação de Obo. Nana Abena Duru, כkomfo do Deus do tamborete Obo, em Tano
Proveniente do agora conhecido como Brong Ahafo, perto das cabeceiras do Rio Tano, a matrilinhagem Amokade quando veio à Obo trouxe com ela o deus Tano, agora considerado parte do grupo de deuses do tamborete de Obo. Neste caso, o deus Tano é associado aos tamboretes dos ancestrais da linhagem Amokade, dona do gabinete do Cacique Obo. O clã matriarcal Amokade é visto como parte do clã Aduana, assim como o clã matriarcal Ada em Obo. Durante um afahye, um sacerdote ou sacerdotisa entra no círculo e o percorre em sentido horário (como mostra a figura acima), saudando todas as pessoas presentes. Depois, o כkomfo será possuído pelo deus e repetirá o ritual de saudação. Lado Oeste de Ohantrase O כkom dançando (possuído) na Ohantrase Este deus tem bastante seguidores. Faz parte de sua "equipe" uma série de "tambores falantes" e diversos rapazes, os tocadores dos tambores. O porta-voz da sacerdotisa possuída em questão, fica com dois dedos de cada mão para cima (e acima da cabeça). Este é um sinal de encorajamento e louvor à dança. Os "tambores falantes" recitam a poesia Cada deus é invocado com um cortejo, o que inclui um conjunto de tambores e seus tocadores. Os tambores não "tocam" a música para a dança, eles "recitam" uma poesia. O akan é um idioma de tons, e para se recitar a poesia é usado no tambor os mesmos tons da fala akan. O ritmo é mantido pelo "dawuru" (gongo), feito de ferro batido perfurado com um bastão de madeira, soa como uma caneca européia (instrumento de percussão). O כkomfo acima ainda não está possuído Na foto acima nota-se que um כkomfo usa grandes sandálias pretas como os caciques e anciãos. Quando ele recebe o seu deus, trocará suas roupas e sandálias, com a ajuda de seus assistentes, pela vestimenta do deus. Um acólito jogará no chão um pó branco, que serve para separar o branco sagrado (os deuses) e o vermelho sagrado (a terra). Possuído por um antigo deus guan. O deus que o possui é uma das personalidades mais antigas na constelação do rio. Geralmente, quando se vê uma saia de havaiana (feita "palhas" de palmeiras") sabe-se que o deus falará guan e não twi. Uma pessoa necessita de ajudantes na hora de se tornar um כkomfo, já que nessa hora é preciso identificar por qual das personalidades foi possuído, e, então, ajudá-lo a colocar a vestimenta própria da personalidade em questão. É por isso que tanto a assistência quanto a permissão dos parentes e vizinhos é necessária quando um obosom (deus) tenta possuir uma pessoa recentemente escolhida. Senão, o deus pode não conseguir possuir a pessoa e esta ficar com problemas mentais ou epilepsia. O principiante Este jovem está há três anos em treinamento sob a orientação de um כkomfo mais veterano. O jovem usa seu cabelo em mpsempese para demonstrar respeito ao deus. Aqui ele está aprendendo as habilidades necessárias para se tocar o tambor falante. O כkomfo não sabe tocar, mas deve saber como se deve tocá-lo e para isso é preciso aprender aprender a usá-lo. Este homem não é um כkomfo Todos estes tambores são tocados ao mesmo ritmo, o que resulta numa cacofonia de sons e tensão. As duas mulheres de azul à esquerda na foto notam o jovem que começa a dançar, é pego pela ritmo e então algum deus tenta possuí-lo. Quando algo assim ocorre, a pessoa deve ser levada pela família para um כkomfo veterano mais experiente para verificar a razão do acontecido. Se ficar determinado que um obosom (deus) está tentando possuí-lo, deve se descobrir o qual é, e se a família concordar o rapaz deve se submeter aos três anos de treinamento para aprender como se tornar um כkomfo e a servir o deus em questão que o escolheu. Estrangeiros, como estes yoruba, entram na celebração
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