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DO DESASTRE AO DESENVOLVIMENTOpor Phil Bartle, PhDtraducido por Deborah AlmeidaIntrodução do móduloDocumentos incluidos neste modulo de Desastre
Transformando um programa de caridade em um de fortalecimentoProgresso ou transformação? Parece lógico: após um desastre você inicia uma resposta emergencial de sobrevivência, recuperação, reabilitação e desenvolvimento. É o chamado “progresso contínuo”, pois é suave como um passo a passo (ou marchas, em um carro). Mas não é. A transição da provisão de uma resposta emergencial (usando uma metodologia de caridade) para a uma assistência de desenvolvimento (usando uma metodologia de fortalecimento) não é uma combinação de passos na mesma direção. É uma transformação radical, quase uma inversão de métodos. Esse site e todos os seus documentos de treinamento são dedicados ao fortalecimento de comunidades de baixa renda. Também temos a Síndrome da dependência, esperando por caridades, contribuindo para sustentar a pobreza, que é vista como o oposto de fortalecimento. Assim, em situação de emergência, seguindo a resposta emergencial necessária (baseada na caridade imediata para a sobrevivência), é necessária uma transformação radical do modo em que a assistência é feita. Não há um indicador de quando isso deve acontecer, e certamente há diferenças de opinião sobre sua existência e momento exato de fazê-la. A metodologia de fortalecimento é baseada no conceito de que qualquer organismo (cultural ou biológico) precisa se exercitar (gastar energia) ou se esforçar para se tornar mais forte, enquanto que aqueles que se acomodam e esperam por ajuda de fora, se enfraquecem. A transformação necessária da resposta emergencial para assistência ao desenvolvimento, entretanto, não é uma transição suave, mas sim radical. Precisa-se de uma mudança no programa (a forma de como saem seus resultados finais). No entanto, uma mudança radical em sua programação, e uma mudança nas habilidades e métodos de entrega de sua equipe. Os documentos de treinamento desse módulo são tanto para mobilizadores e seus coordenadores de campo quanto para gerentes e a diretoria das agências assistenciais. Antes de considerar uma transformação, esses documentos devem esclarecer alguns itens a serem considerados, pois talvez não seja necessário uma transformação. Se uma agência não tem a permissão ou a capacidade de não ser mais uma organização de resposta emergencial, ou se as condições do local atual (resultados do processo de POFA) assim indicam, então a agência não deve ser transformada. Mas deve terminar sua assistência emergencial quando não houver mais necessidade, ou se mudar para outro local de emergência. A decisão de passar por uma transformação não é uma decisão fácil, e tampouco é o processo de levá-la adiante. Os documentos deste módulo ajudarão na tomada da decisão correta, assim como levá-la à diante caso precisa-se de uma transformação. ––»«––Desastre: Se você copiar o texto deste site, por favor reconheça o autor
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